O Hospital e Maternidade Sagrada Família, é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, de direito privado de amparo à saúde. Em sua estrutura hospitalar tem como atendimento prioritário os usuários do Sistema Único de Saúde – SUS. Conta atualmente com 88 leitos destes 10 de UTI. Sendo, referência em alta complexidade oncológica e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o planalto norte catarinense. Neste sentido, vem direcionando esforços em oferecer atendimento, estrutura e serviços qualificados para a comunidade.

Nossa história se inicia em 16 de outubro de 1954 quando as irmãs da congregação da Divina Providência assumiram a responsabilidade do pequeno hospital instalado em São Bento do Sul. Sua estrutura era formada por 7 quartos e 16 leitos de internação, com apenas 1 médico atuando.
A história de sua formação, no entanto, remonta a 1923, quando chegava à cidade o médico Pedro Raymundo Cominese. Depois de realizar estágios em hospitais da Alemanha, França e Áustria, retornou a São Bento do Sul e adquiriu um terreno onde, em 1942, construiu e inaugurou uma clínica.
A Clínica Dr. Cominese funcionou até 1954. Quatro anos antes, no entanto, já era constatado que ela não atendia a todas as necessidades da comunidade. Formou-se, então, em 29 de outubro de 1950, uma associação de caridade integrada por 79 associados, sob o nome de Sagrada Família. Seus estatutos foram editados no Diário Oficial de 20 de fevereiro de 1952 e lançados no registro de Sociedade Civil da comarca local em 23 de abril de 1952.
O agora hospital, passado ao gerenciamento das irmãs da Divina Providência, iniciava a composição do corpo clínico com a chegada à cidade do médico Hans Egon Kechele, em 17 de outubro de 1954. As instalações foram gradualmente sendo aumentadas para atender às necessidades crescentes dos serviços de atendimento à saúde.
A ampliação mais significativa, de uma ala de três andares, começou em março de 1976. O objetivo era criar novos espaços para enfermaria, pronto-socorro e leitos. Com a conclusão das obras, em 1977, houve a necessidade da vinda de mais médicos para o corpo clínico.